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Fórum das polícias se reúne hoje para discutir “ilegalidade” e diz que “infiltrados” furaram pneus

Publicado Quinta-feira 20 de Fevereiro de 2020


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O Coronel Sobreira, um dos representantes do Fórum das Entidades das Polícias Civil, Militar e Corpo de Bombeiros, disse hoje que as ações de piquete na frente do Esporte Clube Cabo Branco na noite de ontem para impedir a saída dos policiais que iriam trabalhar durante a saída do bloco Muriçocas de Miramar e o esvaziamento de pneus das viaturas policiais e até do trio do cantor Alceu Valença partiu de pessoas “infiltradas” no movimento.

“Nós sabemos como o movimento começa, mas não temos controle sobre como ele termina. Há muitos infiltrados e eles podem surgir. Quem tem controle? Vimos o que aconteceu ontem em Sobral. Aquilo não foi programado. Mas, as coisas vão evoluindo e quem está à frente tem um certo controle, mas há pessoas que se infiltram e as coisas vão acontecendo. Graças a Deus que foi apenas isso e não houve atrito maior. Os policiais também entenderam e embora estejam trabalhando, eles aderiram à manifestação”, disse Sobreira ao Jornal da Manhã da Rádio Jovem Pan João Pessoa.

Diante da decretação da ilegalidade da greve, o que aconteceu no fim da tarde de ontem por decisão do desembargador Leandro dos Santos, Sobreira informou que haverá uma reunião na manhã de hoje com representantes do setor jurídico para analisar o teor da sentença e decidir o que será feito depois da notificação, que ainda não havia acontecido até as 7h30.

Ele lamentou a decisão e disse que não era intenção dos policiais e bombeiros iniciar uma mobilização como a que está sendo realizada na Paraíba por melhores salários: “Não queríamos chegar a uma paralisação, mas tivemos que tomar decisões porque nosso bem maior é o associado, a quem devemos satisfações e precisamos fazer com que eles tenham o direito respeitado. Lamentamos que decisões tão duras sejam tomadas contra os profissionais que zelam pela segurança pública e há muitas decisões que beneficiam as categorias ligadas à Segurança Pública e que não são cumpridas”.